sexta-feira, 23 de julho de 2010

market share ou lucratividade?

Se fosse colocada em suas mãos a decisão que iria guiar uma empresa pelos próximos anos, o que vocês fariam, manteriam o market share ou apostaria numa diminuição para aumentar de alguma maneira a lucratividade?

 Caso façam o questionamento de qual a situação dessa empresa, pensem na sua própria ou a que estais trabalhando. Utilize a atual situação de sua empresa e me respondam.

Em todo caso, respondo logo a minha indagação para iniciar um possível debate entre os dois ou três leitores do blog. Caso tivesse uma empresa sólida, muito bem lembrada e admirada, mas que tivesse uma lucratividade baixa em relação aos concorrentes, numa proporção de 4x12, respectivamente, abriria mão do market share para aumentar potencialmente a lucratividade. E você?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ah, esse tal de bom atendimento 2- Sergio Travassos

Caros, me senti um velho rabujento pelo primeiro texto sobre bom atendimento, ou não. Mas me senti muito bem em desabafar. Lembrei-me de outras situações em restaurantes. É, realmente, amo comer. Bem, dessa vez citarei um caso bastante peculiar que me aconteceu.

Quem já foi à Famiglia Lucco da rua da Hora, já deve ter tido problemas para encontrar um lugar próximo, não? São apenas quatro vagas em frente ao restaurante e uma rua empilhada de flanelinhas. A solução encontrada? Eles conseguiram, no outro quarteirão, um local para estacionamento. Era uma loja de materiais de construção. Depois que quebraram tudo e ocuparam o espaço, bem...deixaram do jeito que estava. Coisas entulhadas, grades enferrujadas, sem espaço para manobras dos domingueiros que insistem em dirigir um carro.

Ao entrar nesse estacionamento, encontramos a última vaga. Comemorei como se tivesse achado o Santo Graal. O senhor que apareceu para nos atender, apesar de, notadamente, não ter passado por treinamento algum, foi muito simpático e educado. Entregou-me um papel que deveria ser carimbado no momento em que pagássemos a conta no restaurante. Até aí, tudo bem, correto?

Ledo engano. Ao chegar no restaurante, percebi que, do lado de fora, estavam umas três famílias esperando que algumas almas bondosas deixassem de conversar, pagassem as contas e abrissem vagas nas mesas. Como estava com minha família também e sou um cara extremamente impaciente para ficar esperando algo, principalmente na rua, sem um local para sentar ou bebericar algo, decidi dar meia volta.

Lembrei-me da bendita ficha do estacionamento. Perguntei a um garçon, que acabara de colocar a cabeça para fora da porta de vidro para explicar que ainda iríamos esperar mais um bocado,  se eles poderiam carimbar ou me informar se eu teria que, apenas, devolver a ficha ao atendente do estacionamento. A solução, simples, seria essa. E foi o que fiz. Falei com ele sobre a falta de vagas, ele pegou o papelzinho e segui para nunca mais voltar àquela casa.

A questão não foi essa. O problema é que o garçon, do local em que estava (a uns 5m de mim) gritou para mim que a ficha deveria ser carimbada apenas após a refeição. Sem isso, teria que pagar o estacionamento. De forma paciente, expliquei-lhe a situação e o que seria o correto. Nada o convenceu. Disse-me que deveria pagar ou esperar. Pensei vários impropérios para dizer mas detesto "barracos". Ao ser perguntado pelo gerente, ele gritou que estava muito ocupado e que iria demorar a me atender.

Isso, caros dois leitores desse blog, é o que normalmente sofremos pelos estabelecimentos comerciais pelo Nordeste. Fruto de um planejamento maldito de nossa educação. Somente há pouco tempo é que os politiqueiros atinaram que, para aumentarem seus ganhos e possibilidades, precisariam de mais negócios funcionando, atrair turistas, pessoas qualificadas para atender bem seria o mínimo.

Então, vamos arrumar cursos para esse povo. Porém, esquecem-se de algo simples e primordial: a qualidade. Mesmo as instituições privadas de ensino, dão aos clientes, o mínimo do que poderiam dar. Raras são as excessões. Penso no tal garçon e em qual escola ele estudou. Como a família lhe educou. O que poderemos esperar?

Por essas e outras, é que restaurantes como Boi preto, Spettus do Derby ou de Boa Viagem, contratam a peso de ouro, chefs, gerentes e , pasmem, garçons, do Sul Maravilha. É por isso que Pernambuco cresce, mas os melhores lugares, os mais rentáveis, são ocupados, muitas vezes, por gente importada de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Chile, Argentina, entre outros lugares.

Não nos preparamos e estamos pagando. Aliás, iremos pagar durante longos anos. Como trabalho com desporto, fico imaginando competições do calibre de uma Copa do Mundo. Como iremos recepcionar os visitantes. Fico pensando na dor de cabeça do meu amigo tricolor, Rivson, sócio do Couvert da Ilha do Leite. Lá, ele tem um bom atendimento, mas sei bem que, um descuído simples de sua gerência, o que deve acontecer. Ah, para falar de algo bom, fui uma noite ao Couvert de Rivson, e o atendimento foi muito bom e com o mínimo: simpatia, atenção, prestatividade. Depois, falarei de outros seguimentos pois, escrever sobre comida me engorda.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ah, esse tal de bom atendimento - Sergio Travassos

Para mim, muitos dos assuntos discutidos nas aulas de marketing ou vivenciados no nosso trabalho, são tão familiares. Talvez tenha sido a fantástica educação que recebi de minha mãe. Ensinamentos que carrego comigo a onde vou. "Respeite as pessoas", "trate bem a todos", "cuide muito bem do que é seu e melhor ainda do que não é", "Busque fazer diferente, pois para cada problema, existem várias soluções", "Nunca desista", etc.

Pois bem, qual seria o motivo de tocar nesse assunto? O motivo é minha constante indignação com o atendimento que nós, meros clientes, recebemos em lojas, lanchonetes, restaurantes, estádios de futebol. Nós, que movimentamos a economia, somos tratados como lixo. Pelo menos, é assim que me sinto quando não recebo um tratamento digno e respeitoso.

No ranking dos negócios, a McDonald's pode, até, está se reinventando mas aqui no Recife, o atendimento que já foi exemplar, caiu vertiginosamente. No início, pensei que seria uma caso isolado. Fui à Mc do Shopping Recife, do setor novo, próximo à GameStation.

Tudo foi bastante decepcionante. Cadê o fast food? Entrei numa fila longa e demorada. Apenas dois caixas funcionavam, apesar de um "porrilhão" de funcionários. Existia confusão, gente conversando, contando piadas, gargalhando. Enquanto isso, me enfurecia na fila.

Erros nos pedidos, balcão sujo, pior, bandeja suja. Isso mesmo. Recebi meu pedido em uma bandeja marrom escura com pedaços de katchup. Isso mesmo, pedaços, pois parecia que o katchup tinha nascido ali. Solicitei ao simpático atendente que fizesse a gentileza de trocar a bandeja. Ele o fez, finalmente, com alguma agilidade. No entanto, outra bandeja suja, com sal e katchup. Tomei a atitude normal e chamei o gerente que demorou mais um pouco a vir ao meu encontro e não demonstrou muita atenção. Deixei as bandejas e peguei o que havia solicitado e pago, nas mãos mesmo.

Decidi seguir para dentro da área da McDonald's que fica logo ao lado, pois estava vazia. Descobri o por quê, depois. Moscas, mais sujeira, faltando katchup - acho que utilizaram todo nas bandejas. Para piorar, o sanduíche estava frio, desarrumado na caixinha e sem gosto de nada.

Fui à outra loja dessa rede, no Plaza, no Tacaruna, em Casa Forte e a primeira de todas as franquias, a da Agamenon Magalhães. O novo modelo de atendimento, apresentação e qualidade percebidos por mim foram os mesmos. Onde está o bom atendimento?

Gosto muito de comer. Provo, vejo, cozinho, experimento, amo comida. Fui ao famoso Macunaíma, no meu bairro, as Graças. O estacionamento é uma loucura e os manobristas parecem garotos fazendo "racha" pelas ruas do bairro, para conseguirem estacionar e devolver os carros aos donos. Fila sem o mínimo de conforto. Depois desse infortúnio todo, entramos. Barulhento demais o lugar. Os garçons e garçonetes até tentam atender bem. Tentam. Não são bem preparados e não existe gerenciamento adeguado. Poucos são simpáticos na hora do rush, muito menos na hora de fechar.

A Pizzaria Atlântico, que tanto admiro e curto, também não escapa. Talvez, pelo crescimento acelerado, alguns atendentes não entraram no espírito de respeito e simpatia solicitado pelos donos. Outro ponto que me incomoda é a repetição dos DVDs surrados de Fábio Jr, pagodes e duplas sertanejas. Na Atlântico da Abdias de Carvalho, somos obrigados a almoçar escutando o notíciário local. Ou seja, mortes, acidentes, assaltos, etc. Para mim, ambiente faz parte do complexo chamado "atendimento".

Bem, poderei ter vários textos para relatar minhas auguras recifenses e é o que irei fazer. Hoje, termino com a Hering do Plaza. Entrei e logo chegou uma vendedora. Hum, bom, pensei eu na minha pueril inocência. Dei uma sonora e dorida topada em uma das mesas que eles colocam um mói de roupa. Uma delas estava desalinhada e eu meti meu velho joelho logo na quina. Quando a dor cessou um pouco, a ponto de perceber o que ocorria ao meu redor, a vendedora gargalhava olhando para mim. Normalmente sou bem humorado, mas não gostei da atitude na hora. Nem para me estender a mão? Dei as costas e saí da loja.  

Psicologia do mercado consumidor - Sergio Travassos

Acredito que os colegas já devem ter lido algo ou, pelo menos, ouvido falar de um simpático e inteligente expert em globalização, Kenichi Ohmae. Bem, ele é um dos que defende que a psicologia positiva dos consumidores/cidadãos, pode afetar o mercado, também de forma positiva, claro.

Ele também acrescenta que, em um mundo onde as fronteiras reais estão bem menos nocivas ao tráfego de dinheiro, precisamos de planejamentos calcados no consumidor final. Ohmae, é crítico dos estudos tradicionais sobre macroeconomia. Os que trabalham com altas de juros e tal.

Seguindo essa linha, ele é crítico constante das estratégias tomadas pelos governos do Japão e, há algum tempo, dos Estados Unidos. Nessas duas mega economias, falava-se e fala-se muito em retração, problemas, temor de um futuro próximo.

Aí entra a psicologia. Com esse desenho sendo mostrado à população, existe uma retração forte, causada pelo medo de tudo que foi conquistado, se perder. Para piorar, nessas economias, as pessoas já possuem vários produtos (TVs, notebooks, carros, Blue Ray, etc), piorando a situação.

Seria a hora de, talvez, seguir um pouco o discurso do presidente brasileiro que, mesmo em situações econômicas complicadas. Lula, criou uma atmosfera positiva contagiante. É certo que, por sermos economia em desenvolvimento, nos falta muito dos sonhos de consumo. Pior, nos falta cultura, conhecimento, educação.

Mas temos o principal, um discurso positivo que nos fazem bastante animados com o futuro. Mas apenas isso nos levará a um bom destino? O futuro parece dourado para o Brasil, mesmo com todos os gargalos a que nos acostumamos e que, somente agora, por conta de competições desportivas (Panamericano, Copa do Mundo, Olimpíadas), estão causando celeuma nos jornais.

Creio que, com o discurso positivo, ainda poderemos crescer muito e movimentar a economia interna e externa. Porém, meu medo é quando voltarmos à realidade. Espero que a psicologia positiva continue, pelo menos, até conseguirmos ter consciência dos problemas que precisaremos resolver para nos tornarmos realmente grandes.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Burger king dá show no boca a boca - Sergio Travassos

Sou fã da Burger King. Adoro engordar um pouquinho nessa rede de fast food. E gosto também de algumas iniciativas. A última deles foi elaborada pela Ogilvy Brasil. A idéia é fazer uma divulgação do Whopper com a "cara" do cliente, partindo do boca a boca - nada mais adeguado. O cliente chega, escolhe os ingredientes que farão seu Whopper e tem uma surpresa quando chega a embalagem. Confiram no vídeo abaixo.

Manaos F.C. abre votação para mascote - Sergio Travassos

Estou prestando consultoria para o Manaos F. C. , o mais novo time do futebol brasileiro.
O Manaos é a mutação do América. Tudo novo. camisa, escudo, nome, conduta, conceito...


Buscamos uma proposta nova. Algo mais local e com apelo social, onde o foco principal não é levantar um título, é formar campeões em cidadania.


Bem, os novos passos já foram dados. O Manaos fechou acordo com um novo talento em design de uniformes esportivos, o estilista Antônio Bordallo, que já fez os uniformes do CRB-AL. Agora, lançam em seu site (http://www.manaosfc.com/) a votação para escolha de sua mascote. Seguindo a busca por aprofundar a raiz amazônica, quem acessar, poderá escolher entre Yawara, Bareh e o Tuki. Ah, para nós de fora da Amazônia, é bom explicar que a Yawara é a onça, Bareh é o jacaré, enquanto o Tuki é o tucano.

Interessante é que a aceitação tem sido muito boa. Então, o eleito será a mascote, mas os dois "perdedores" não serão relegados ao esquecimento. Eles integrarão alguns produtos que estão sendo licenciados.


Vocês também podem votar, basta acessar o site. Só para constar, a Yawara está liderando a eleição com 54% dos votos. Eu já votei.

Plus de marketing - Sergio Travassos

Nas semanas que passaram, alguns sócios do MKT8 receberam do meu e-mail uma planilha com resumos de projetos aprovados pelo Ministério da Cultura e que estou trabalhando para negociar. Mas este post não tem a intenção de fazer uma divulgação desses projetos aprovados pela chamada Lei Rouanet, especificamente. A intenção é discutir o que chamo de "plus de marketing".


 Primeiramente, explico o por quê de chamar "plus de marketing". Imagine sua situação ao perceber que todo o orçamento de seu departamento de marketing esteja comprometido. Isso é fácil de imaginar, claro. Tudo planejado e aplicado adeguadamente. No entanto, em alguns momentos, é interessante investir em outros projetos. Fazer a marca aparecer mais um pouco e criar momentos de relacionamentos com seus clientes.

Aí, pode entrar a Lei Federal de Incentivo à Cultura (no. 8.313, de 23 de dezembro de 1991), a conhecida Lei Rouanet. Ou também a Lei de Incentivo ao Esporte (no. 11.438, 2006), que busca a tão desejada aceleração do crescimento neste setor. Na Lei do Esporte, é dividido em desporto de educação, participação e de rendimento.


Como seria isso? A partir destas leis, a empresa pode destinar, até 4% do imposto devido (renúncia fiscal), da maneira que lhe convier. Pode-se destinar 3% para a cultura e 1% para esportes ou 2-2%, para projetos aprovados nos respectivos ministérios. Assim, o dinheiro dos impostos devidos por sua empresa, voltariam em forma de projetos culturais ou esportivos.

A marca teria exposição em destaque e possibilidade de se conseguir um relacionamento com os clientes ou possíveis clientes. A grande maioria das empresas que participam de tal ação, restringi-se a liberar os recursos devidos e só. No entanto, o correto é também planejar este plus de marketing. Se é uma exposição, a empresa não deve ficar apenas com sua marca exposta ou convite para o lançamento. A empresa deve trabalhar, e isto depende da negociação com a produtora que levou a proposta, para que possa, por exemplo, montar um estande especial para degustação de seu produto e recolhimento de novos cadastros. Vale a criatividade.

Interessante é que ainda existem empresas que não possuem conhecimento destas possibilidades ou, quando possuem, ainda não reconhecem como um movimento tão importante para sua estratégia de divulgação da marca ou aproximação do cliente. Cerca de 4,6% das pessoas jurídicas investem, por exemplo, a partir da Lei do Esporte. Pouco para o que pode gerar de retorno - basta trabalhar bem a estratégia. Imagine seu departamento ter um aumento substancial de recursos para se trabalhar ? Ganham as empresas, os clientes e a sociedade em geral.

domingo, 16 de maio de 2010

COMO O USO DE REDES SOCIAIS TRAZ BENEFÍCIOS NA COMUNICAÇÃO ENTRE EMPRESAS E CLIENTES. O CASO TWITTER

Por Rivson Castro.


Hoje, estou publicando meu estudo sobre Redes Sociais, escrito em 2009. Espero que a leitura seja proveitosa para todos!

Resumo:

O objetivo deste trabalho é demonstrar como o uso das redes sociais é importante para as organizações, colocando-se dados relevantes que levam ao entendimento dos conceitos de Marketing Digital e Redes Sociais. O Estudo foi feito através de pesquisa bibliográfica e realizada pesquisa de campo para determinar o perfil dos usuários das redes sociais para os conceitos principais, tendo ainda um estudo de caso sobre o Twitter quanto aos fins do trabalho. Os resultados obtidos foram relevantes no tocante á utilização dos usuários destas redes sociais, que criam e recriam a reputação das empresas a todo o momento e em tempo real, sendo formadores de opinião e sendo influenciados por outros usuários, fazendo com que toda empresa precise trabalhar e monitorar as redes sociais para ter controle e também conseguir obter uma fatia de mercado interessante, devido á segmentação de mercado tipo cauda longa.



Segue link para Download via 4shared. Clique aqui.



http://twitter.com/rivson

sábado, 15 de maio de 2010

Marketing de conteúdo


Como fidelizar seus clientes fazendo com que eles se relacionem com sua marca
Marketing de conteúdo é uma das ferramentas que considero mais importante em uma estratégia de marketing digital. Se seu site não possui conteúdo útil, simples, informativo, exclusivo e relevante para seu público alvo, você não receberá acesso como gostaria de receber.
Marketing de conteúdo como estratégia de marketing digital não se trata de criar “recursos ocultos” em seus textos ou código fonte afim de “conseguir”melhores posicionamentos nas ferramentas de busca.
A ideia é criar conteúdo único, que seja útil e relevante para o consumidor. Não estamos falando em fazer propaganda ou alguma outra interferência de cunho comercial, estamos falando de ser realmente útil, preto no branco, é como receber uma resposta simples e específica, como a que recebemos quando perguntamos às horas para alguém.
Entretanto o marketing de conteúdo também envolve o SEO e o SEM comoferramentas de marketing de busca que favorecem um melhor posicionamento do conteúdo nas ferramentas de busca.
Para nada adianta usar técnicas de otimização de sites para ferramentas de busca se você não possui conteúdo relevante para o consumidor. De igual forma quando criamos campanhas de links patrocinados Google e levamos o consumidor para a página de destino específica do produto ou serviço anunciado.
Porém, não adianta somente levar o consumidor para a página de destino correta, é preciso mantê-lo navegando, é aí que entra o marketing de conteúdoalém claro de outros fatores como o layout da página, o tempo de carregamento dos elementos na página, etc… Ou você acha que seu cliente vai esperar 2 minutos na frente do computador para que seu site criado em Flash carregue por completo?
O SEO e o SEM são um conjunto de técnicas usadas no marketing de conteúdo, são apenas um meio para se alcançar as metas como ferramentas de marketing digital e não o fim. Em primeiro lugar considere o conteúdo relevante, depois o SEO que otimizará este conteúdo, depois vem o SEM que ajuda a criar um buzz e levará tráfego para seu site.
Marketing de conteúdo. Cada coisa em seu lugar.
Já entendemos que o marketing de conteúdo é um conjunto de técnicas que auxiliam na comunicação da empresa como seus clientes na internet. O marketing de conteúdo gera conteúdo relevante no site, isso ajuda a atrair os consumidores e não só atraí-los, mas mantê-los regressando ao seu site.
Mas como meus clientes chegaram ao meu site se eles não sabem que eu existo?
É preciso “se meter” na frete deles, aparecer nos resultados das buscas. Mas não se engane, essa não é a única maneira de ser encontrado!
O consumidor pode vir de vários lugares: digitando seu endereço diretamente no navegador de internet, clicando num link ou banner em algum outro site, e através das ferramentas de busca.
No acesso direto, o usuário digita o seu endereço no navegador, isso porque ele recebeu algum folheto, cartão de visita, uma sacola, ou leu num outdoor, ou alguém lhe indicou por e-mail, Skype, MSN ou no próprio boca-a-boca. O conteúdo de que tanto falamos ajuda nesta indicação, pois se as pessoas que visitaram seu site e gostarem do conteúdo, sem dúvida indicarão para outros.
Quando seu site possui um bom conteúdo, outras pessoas farão resenhas sobre ele em seus blogs, enviarão o link pelo Twitter e dessa forma você receberá mais acessos. É comum que seu site receba indicações de outros, quando você tem conteúdo relevante e útil.
Por último, o consumidor também pode encontrar seu site através dasferramentas de buscaQuanto maior a quantidade de conteúdo em seu site, mais fácil será encontrado e consequentemente mas acesso você receberá.
Para finalizar, vamos considerar que:
1. Os sites de busca não são um fim, mas um meio para que o consumidor acesse seu site.
2. Não supervalorize as técnicas de SEO. As ferramentas de busca não são o único meio pelo qual as pessoas acessão seu site.
3. Quanto mais links de outros sites apontarem para o seu, mais o Google lhe atribuirá uma boa pontuação (PageRank), por isso não tente usar truques! Trabalhe bem seu conteúdo.
4. Quantidade de acesso não significa nada se as pessoas que acessarem seu site não retornarem e não se relacionam com o seu negócio e marca. Você só conseguirá ter sucesso através do conteúdo.
O SEO e o Google são parte integrante de um todo dentro de sua estratégia de marketing digital para atingir seu consumidor na internet, por isso, você deve ter uma visão ampla de cada ferramenta e técnica disponível, qual melhor se aplica, e sobretudo ter as metas e necessidades de marketing do seu negócio bem definidas.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Bom Negócio Futebol Clube - Sergio Travassos

Como entrar para o melhor time do mundo, o  Bom Negócio Futebol Clube? A tendência é que marcas que invistam em futebol aumentem sua visibilidade, retorno de mídia e, em conseguência de um trabalho transmídia bem feito, isto se reflita nas vendas - óbvio. Assim, um negócio que já era muito positivo (quando bem feito, claro), torna-se ainda melhor com a aproximação da Copa do Mundo Fifa.

Esta valorização das marcas já está acontecendo e tende a se massificar, afinal, o Brasil país do futebol, será ainda mais um bom negócio com a aproximação da Copa do Mundo, não a da África, mas a do nosso rincão em 2014.

Mas, para ganhar a confiança, renovar a marca, aparecer mais, tem-se que investira apenas na Copa Fifa? Ou, em uma quantia um pouco menor, investir em alguma das seleções? Não. Não é necessário desenbolsar milhões nos dois casos acima. Pode-se, com uma quantia menor, estar presente no "desporto bretão" e, indiretamente, ser lembrado durante este evento.

Aí, entra em prática um exercício de Lógica (lembrando das aulas do professor e filósofo Roberto "Totó"). "Se não posso investir na Copa do Mundo, poderei investir no Campeonato do Nordeste" ou "Se não tenho verba para investir na Seleção Brasileira, poderei investir no Santa Cruz F.C.", por exemplo. Assim, a empresa pode manter-se forte nesse universo paralelo chamado futebol.

Empresas que antes não investiam nesse segmento, resolveram firmar negócios com o desporto com maior cobertura e interesse no país, tais como: Seara, Poty e Votomassa, NeoQuímica, Bozzano, Medlley,  Avanço, BMG, Assim, Primor, OAS Engenharia, Iquine... E o retorno de algumas outras marcas aos gramados, cito BomBril e Coca-Cola (que voltou com força ao futebol brasileiro), casos de sucesso em décadas passadas utilizando o futebol como aporte importante. Serão estas - além de outras que correrem para se mobilizar, as empresas que estarão na mente da população brasileira ao fim da Copa do Mundo no Brasil 2014.

Estas empresas que seguirão o exemplo de marcas sólidas como Adidas, Coca-Cola, Nike, Hyundai, Kia, Castrol, Sony, McDonald's, Visa, dentre outras, que souberam se utilizar, em suas várias áreas de atuação, desta ferramenta de negócios para serem ainda mais aceitas e, até, exigidas dentro de casa ou  estampada no "manto sagrado" do seu time favorito.

Marcas que se tornaram populares e referenciais em seus segmentos. Pois no desporto, em especial o futebol no caso tupiniquim, a marca dissemina-se mais facilmente, melhora a imagem da empresa, comunica-se melhor com clientes atuais e futuros, rejuvenesce, alimenta orgulho e motivação dos funcionários.

Como disse Darren Marshall, "o retorno de uma marca ou produto envolvido em patrocínio de eventos esportivos é quatro vezes maior do que o de uma boa campanha publicitária". Isso em 1994. Agora, com o advento das mídias sociais e a transmídia, essa sentença está ainda mais real. Então, é hora das empresas iniciarem ou aumentarem investimentos nesse segmento , aliada a uma plataforma de convergência organizada para divulgação e fechamento de negócios, para correrem para o abraço. Ou, pelo menos, para não correrem riscos em um futuro próximo, de verem suas concorrentes ocupando o sofá e a mente do seu cliente. Aí é um gol contra.

sábado, 8 de maio de 2010

Parabéns colegas do marketing - Sergio Travassos

Hoje, 8 de maio, é o dia do profissional de marketing. Quem lembrou desta data foi Karina Lima, nossa sócia do mkt8. Para variar, não existe lembrança alguma. Nenhum parabéns nos foi dado, nem mesmo da nossa FGV. Data como esta é momento simbólico e que serve como marco, momento de reflexão acerca das questões do mercado, profissão, ética e sociedade. Assim, parabéns a todos os sócios profissionais de marketing. Vamos nos fazer lembrar no próximo ano.

Qualitativo ou quantitativo? Sergio Travassos

Como definir qual a pesquisa que deveremos utilizar na nossa empresa. Segundo o professor Cláudio Shimoyama, na aula deste sábado, ficou bastante clara esta questão. Inicialmente, deveremos definir o problema, a pergunta, o que você deseja descobrir do mercado (os clientes estão satisfeitos? O que devo montar em um determinado bairro? entre outros).


A partir do questionamento, definimos qual pesquisa ideal. Se uma empresa está entrando em um novo mercado ou lançando um novo produto, o correto é iniciar com uma pesquisa qualitativa, desenvolvendo uma tese/idéia. Posteriormente, com base na pesquisa anterior, devemos testar essas idéias, descobrir potencial do mercado, com a pesquisa quantitativa.

No entanto, devemos compreender que a pesquisa retrata o momento. Devemos monitorar estes números com outras pesquisas, que nos darão base e informações importantes para análises e interpretações mais seguras para a tomada de decisões na sua empresa.

Particularmente, sempre busquei colocar na mesa pesquisas relacionadas ao negócio ao qual estou envolvido. No entanto, nem sempre temos verbas para contratar pesquisas. Nesse caso, poderemos buscar informações em pesquisas que já foram publicadas e estão disponíveis ou se cercar de vários cases anteriores para  dar-nos suporte e uma segurança relativamente maior do que, simplesmente, utilizar a intuição. Se liguem nisso.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Qual o futuro dos cursos de MBA? - Guilherme Oliveira

Nos EUA, as escolas de negócios estão posicionadas cada vez mais em terreno instável - e impopular. Matrículas em MBA flutuam ou declínam; recrutadores vêem com ceticismo o valor dos recém-formados em MBA e reitores, professores, estudantes, executivos se perguntam o que as escolas de negócios podem ou devem fazer para formar líderes preparados e qualificados.


Contra este pano de fundo de problemas, as escolas de negócios estão bem posicionados para tirar vantagem de oportunidades interessantes de cooperar e de inovar, argumentam os professores Harvard Business School Srikant M. Datar e David A. Garvin e o associado de pesquisa Patrick G. Cullen em seu novo livro, "Repensando o MBA: Negócios e Educação numa via Cruzada". Empregando uma variedade de entrevistas e dados quantitativos, a publicação tem a primeira abordagem global em décadas para examinar a evolução do mercado de MBA e as suas ameaças, bem como possibilidades de melhoria e crescimento.

"O reequilíbrio deve ocorrer." -diz Srikant Datar "Cada vez mais, acreditamos, escolas de negócios estão em uma encruzilhada e terão de ter um olhar duro em suas proposições de valor", escrevem os autores na introdução. "Isto era verdade antes da crise econômica, mas é ainda mais verdadeiro em suas conseqüências. O mundo mudou, e com ele a segurança que costumava vir, quase automaticamente, com um diploma de MBA. [...] Empregos com altos salários já não são garantidos para pós-graduados, e os custos de oportunidade de dois anos de formação, especialmente para aqueles que ainda têm emprego, é alto. Para se manterem relevantes, escolas de negócios terão de repensar muitos dos seus paradigmas mais valiosos. "

Não sei vocês, mas me preocupei um pouquinho ao ler essa matéria publicada no site da Harvard Business School. Na dúvida, vou comprar o livro e ver o que me espera no futuro.

Abraços, Guilherme

terça-feira, 4 de maio de 2010

Dislub e as possibilidades - Sergio Travassos

A Dislub é uma das empresas nordestinas que mais cresce. No ano passado, fechou com um faturamento de R$ 1,5 bi, ganhando prêmios e destaque nas mais conceituadas revistas de negócios do Brasil, como Exame e Você S.A..

Nesta semana, tive uma reunião com o diretor comercial do grupo, Sérgio Lins, e acertei com ele, entre outras coisas, a possibilidade de entrevista para postar no Marqueteiro É Uma Ova!, além da possibilidade de visitarmos a empresa e conhecermos como um grupo de proprietários de postos de gasolina, cresceram no mercado de distribuição de combustíveis.

Assim, podemos preparar questionamentos para a entrevista e acertarmos uma data para a visita que, com certeza, irá gerar muito aprendizado ao nosso grupo.

domingo, 2 de maio de 2010

MKT 3.0 - A nova onda do guru Philip Kotler

Philip Kotler, o mais consagrado estudioso do marketing, descobre a sustentabilidade

No seleto mundo da administração acadêmica, cada área tem seu guru-mor. Peter Drucker era o patrono da filosofia da administração; Michael Porter, o rei da estratégia. Se o assunto é marketing, porém, ninguém tem mais peso que o americano Philip Kotler, professor da escola de negócios Kellogg. Ele é autor do livro-texto lido por gerações de estudantes de marketing. Além dele, escreveu dezenas de obras, que versam sobre as mais variadas aplicações do marketing. Seu novo livro, que será lançado no Brasil em 3 de maio, Marketing 3.0, escrito em coautoria com Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, faz uma mistura com cara de tabu: a combinação de marketing com práticas ligadas à responsabilidade social. A nova pregação de Kotler, claro, não é dirigida a ativistas sociais, mas a executivos. A mensagem é simples: num mundo cada vez mais rico e informado, as preocupações sociais e ambientais das pessoas estão cada vez mais relacionadas ao desejo de adquirir bens e serviços. De boa leitura, o livro desenvolve com eficiência os conceitos, estrutura as práticas e dá exemplos para se adaptar ao ambiente de negócios que está emergindo. Nele, abraçar causas sociais será uma condição necessária ao sucesso, assim como envolver nessa empreitada não só consumidores mas também funcionários, fornecedores e acionistas das empresas 3.0.

O título sugere um novo patamar a ser desbravado pelas empresas. O que o distingue dos anteriores? A primeira onda, o Marketing 1.0, foi centrada no desenvolvimento de produtos funcionais e na sua massificação. Em seguida, veio a versão 2.0, com ênfase em conhecer e satisfazer o consumidor por meio da segmentação de mercados. No estágio 3.0, é preciso reconhecer que "o consumidor é mais do que um simples comprador", escreve Kotler. Ele também tem preocupações coletivas, ambientais e aspira a uma sociedade melhor. A empresa que é sensível a essas inquietações tem clientes leais e marcas mais valiosas. São casos como o da Body Shop, fabricante de cosméticos, e o da Timberland, marca de calçados e acessórios para caminhadas e outras atividades esportivas. A primeira se destacou com seu programa de comércio justo, que dá preferência a pequenos produtores, artesãos e cooperativas rurais de países em desenvolvimento. A Timberland, por sua vez, mantém um programa em que seus funcionários usam parte do horário de trabalho para prestar serviços comunitários.

Para funcionar, esses programas têm de derivar dos valores autênticos cultivados pela empresa. Quem quiser apenas montar uma fachada politicamente correta será desmascarado, pois, a começar pelos funcionários, "os mais íntimos consumidores das práticas de uma empresa", hoje, o boca a boca eletrônico tratará de espalhar a verdade. Do e-mail às resenhas de consumidores em sites como a Amazon, a informação circula com tal fluidez e velocidade que a única solução é estruturar a empresa de cima abaixo de acordo com um roteiro genuíno das boas intenções. Pode parecer uma ótica romântica e fadada a perder dinheiro, mas os autores a sustentam com números. Em um levantamento internacional, 85% dos consumidores afirmaram preferir marcas socialmente responsáveis, 70% disseram que pagariam mais para obtê-las e mais da metade declarou que as recomendaria para a família e os amigos. No mercado de trabalho, uma pesquisa mostrou que 50% dos MBAs recém-formados aceitariam um salário mais baixo para trabalhar em uma empresa com engajamento social. Outra, realizada no Brasil, na Rússia, na Índia e na China, chegou a resultados semelhantes: os funcionários querem que seus empregadores ofereçam oportunidades de melhorar seu país. Finalmente, empresas que se classificam como 3.0 tiveram crescimento anual de lucros de 16%, ante meros 7% das outras.

Ainda analisando a tendência que favorece as empresas engajadas, o livro destaca o amadurecimento de um novo tipo de organização, as SBEs (social business eterprises, algo como "empresa de negócios sociais"). Ao contrário de uma ONG tradicional, uma SBE tem fins lucrativos, mas sua atuação está amarrada a uma meta social. Um bom exemplo é o banco Grameen de microcrédito, que funciona em Bangladesh. Sua filosofia é dar pequenos empréstimos a empreendedores que não podem oferecer garantias. Em 2009, o Grameen lucrou 5 milhões sobre 1,1 bilhão de dólares em empréstimos. Multinacionais de grande porte também podem agir como uma SBE. Por exemplo, na Índia, a Philips se posiciona como um provedor de equipamentos médicos para comunidades rurais. A Unilever vende no mercado africano sachês pequenos e baratos de sal iodado, que melhoraram a saúde infantil. Em um mundo em que 800 milhões de pessoas ainda estão na miséria, a distribuição de renda mundial lembra a forma de uma pirâmide, com os pobres embaixo. Mas nessa base "há uma fortuna", ressaltam os autores, e para ela devem ser criados produtos inovadores e baratos. "Erradicar a pobreza talvez seja o maior desafio humano." E para esse objetivo, julgam, a ajuda humanitária internacional não é suficiente. Segundo eles, serão os empreendedores sociais que farão o grosso do trabalho.

Seja bom, tenha clientes mais fiéis e ganhe mais dinheiro

Da Flórida, o pesquisador americano Philip Kotler concedeu por telefone a seguinte entrevista a EXAME.

O Marketing 3.0 prega que as empresas devem ter preocupações ambientais e sociais. Isso não é uma visão romântica dos negócios?

A Home Depot, uma grande cadeia de material de construção e bricolagem, fez um experimento em que oferecia dois tipos de madeira semelhantes. Uma das opções era madeira certificada como sustentável e a outra era madeira comum. Com preços iguais, a maioria absoluta dos consumidores comprou a madeira certificada. Em uma segunda etapa, a madeira certificada foi oferecida por um preço um pouco mais alto do que a comum. Ainda assim, 35% dos consumidores se dispuseram a comprá-la. O experimento mostra que, pelo mesmo preço, um produto ou uma marca verde será o escolhido.

Essa abordagem se aplica a qualquer produto ou apenas àqueles que atingem consumidores engajados? Estaria limitada a países ricos?

Em qualquer mercado, há espaço para uma empresa que se concentre no consumidor integral, com seus valores e preo cupações, o que a leva a se envolver com questões mais abrangentes para a sociedade. É um caminho aberto, e não apenas para empresas que vendem para consumidores ricos. Mesmo em países em desenvolvimento existe uma parcela de pessoas que vão às compras com essas preocupações e se sentem bem ao comprar das empresas 3.0. Quem segue esse caminho tem consumidores mais leais.

No Brasil e em países latinos a cultura do capitalismo beneficente é menos difundida e o público costuma desconfiar das intenções das empresas. O que fazer?

A empresa que escolhe a abordagem 3.0 não deve só abraçar valores importantes, mas comunicá-los de forma efetiva. Uma maneira de ganhar a confiança do público é ter a aprovação pública de celebridades respeitadas por seu envolvimento com causas nobres. Outra é produzir evidência tangível de suas intenções. Recentemente, o Walmart adotou uma postura verde. Uma das providências foi passar a dar preferência a fornecedores que usam caminhões de baixo consumo de combustível. A adoção desse tipo de medida demonstrou que o programa é sério.

Mesmo gastando com causas sociais, é possível ter lucratividade acima da média?

Sim. Uma empresa tem de decidir se quer olhar o curto ou o longo prazo. Com frequência, empresas que se fixam em lucrar no curto prazo são perdedoras em um horizonte mais longo. Você pode tentar ganhar dinheiro pagando o menor salário que puder, escolhendo fornecedores baratos e espremendo todos os demais custos. Mas essa estratégia não vai durar muito, porque acabará gerando uma força de trabalho, fornecedores e produtos de baixa qualidade. As firmas vencedoras e mais lucrativas são aquelas que se aproximam do Marketing 3.0, o que significa também mirar o longo prazo. Suas marcas são mais valiosas e seus consumidores são mais fiéis. Evidências recentes mostram que o valor das ações de negócios 3.0 cresceu 45%, ante 12% dos outros.

domingo, 25 de abril de 2010

Puxando a sardinha para me entenderem melhor - Sergio Travassos

Caros sócios do MKT8 e demais fãs do marketing. Agora vou puxar a sardinha para meu lado: o desporto. Abaixo, projeto que estou ajudando a implantar e que ganhou destaque no mais conceituado site de marketing esportivo do Brasil, o "Máquina do Esporte".

É um projeto que, inicialmente, tentei implantar quando era gerente do Santa Cruz. Infelizmente não deu. Mas consegui parceria com a Canal + Comunicação e consegui viabilizar os primeiros passos desta idéia que visa manter visibilidade do clube ao término do estadual.

Trabalharemos em quatro frentes (internet, tvs fechada e aberta, BusTV, celular) para manter visibilidade do Santa Cruz FC e aumentar receitas deste. Estamos reconstruindo a página na inernet no momento, pois passamos de teste para algo concreto.



Na TV fechada, já temos programas sendo exibidos no Canal 14 da Net e devemos entrar em outra operadora. Assim, atingimos mais de 11 mil domicílios (26% das classes sociais A e B, 47% C e 27% D e E, segundo dados do Ibope). Depois, atingiremos a TV aberta com o programa sendo exibido em um formato resumido.

Quanto ao BusTV, estamos com inserções de meia em meia hora, em 50 ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR), chegando a atingir cerca de 600 mil pessoas por mês.

Quem fechar negócio com a TV Coral, terá a sua marca exibida em todas as mídias trabalhadas. Estamos prestes a fechar com duas empresas, mas as outras cotas estão abertas. Sei que é um jabázão mas, aos interessados, basta me procurar, ok?

Abaixo, segue matéria feita pelo meu colega jornalista, Rodrigo Capelo. Espero que gostem. Ah, eis o link para a TV Coral na interne:t : www.tvcoral.net.

Santa Cruz lança TV por visibilidade


"Vamos superar os outros dois grandes de Pernambuco em visibilidade". Esse é o objetivo de Sergio Travassos, dono da Travassos Projetos em Desporto, responsável pelo marketing do Santa Cruz - enquanto Náutico e Sport estão na segunda divisão nacional, a equipe Tricolor disputará a Série D. Para atingi-lo, criou a TV Coral em parceria com a produtora Canal + Comunicação. A proposta, contudo, esbarra em um problema já enfrentado por outros grandes clubes que decidiram administrar uma emissora de televisão própria: tornar a ideia sustentável.

No Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, Flamengo e Internacional, respectivamente, apostaram na fórmula de TV virtual, restrita aos navegadores de internet. O projeto dos pernambucanos, entretanto, é mais ambicioso. Além da transmissão online, a TV Coral vai ao ar no canal 14 da NET aos domingos, às 10h, e às segundas e quintas, às 19h. Está na programação do veículo de comunicação móvel BusTV, comum nos ônibus públicos, e pretende, em abril, entrar no canal 29 da operadora Cabo Mais.

O próximo passo é a rede aberta, mas para isso os desenvolvedores precisam buscar fontes de renda. "Estamos mostrando a cara para ir atrás de patrocinadores", explica Geraldo Pantera, sócio da Canal + Comunicação. "A convergência de mídias é uma aposta muito forte". O empresário admite, contudo, que tem bancado o projeto com dinheiro próprio, pelo menos enquanto estiver no início e não concretizar nenhum patrocínio.

Na busca por aporte financeiro, a produtora deve oferecer inserções na programação, nos moldes de oferecimento ou chamadas especiais, e ações de merchandising diversas, como realização de gravações em camarotes de patrocinadores da equipe ou campanhas para a escolha da torcedora mais bela. "Estamos fazendo remodelagens, testando novas idéias", diz Pantera.

Em relação ao conteúdo produzido por outros clubes, a TV Coral possui um diferencial interessante. A equipe do Santa Cruz cobre os assuntos diretamente ligados ao clube, como resultados e entrevistas exclusivas com jogadores, mas também busca materiais de interesse público, como matérias de comportamento.

A ideia é manter a visibilidade do time mesmo após o fim do Campeonato Pernambucano, quando há mais destaque na imprensa. "É uma forma de compensar nossos patrocinadores expondo a marca deles em outros meios", explica Travassos. Depois do torneio estadual, o Santa Cruz disputará a quarta divisão do Campeonato Brasileiro.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Quilmes x Heineken - Sergio Travassos

Convenhamos, publicidade de cerveja é muito chata, principalmente aqui no Brasil. Apesar de gostar muito de peitos, bundas, pernas, entre outras partes das belas mulheres, fica muito lugar comum. Me irrita ver os “comerciais” das cervejarias. É jingle chato, piadinhas sem graça, gente rindo por nada, tudo igual. Tudo irritantemente igual.

Tá certo, eu mesmo sou adepto da linha da alegria. Para mim, se você faz alguém rir, pode fazer alguém comprar. Mas não vamos exagerar, correto?
Pois bem, esse post é para discutirmos a importância de sair do lugar comum, criar uma identificação, um sentimento que fará o cidadão carregar a imagem por muito tempo. Lembro-me de, no último módulo, ter conversado com Bete, sobre a sensação de beber Heineken.



Esta sensação começa bem antes. Penso futebol, tenho a imagem de um gramado verdinho na mente. A garganta seca, pede logo uma cerva. Qual? Heineken (da Femsa), a patrocinadora de uma das mais lucrativas competições esportivas do planeta: a Champions League. Vocês já abriram uma geladeira cheia de Heineken, quando a lâmpada da conzinha está apagada? Gente, parece que você está assistindo a uma partida de futebol. Fica o ambiente verde.

É claro que o gosto da cerveja precisa estar adequado ao seu paladar, mas estas sensações e essa identificação é importantíssima para a marca. Para ajudar, o direcionamento da publicidade, com tendências Techno ou ligadas ao futebol, mostram essa identidade.

Por outro lado, temos a ex-argentina Quilmes, adquirida pela Ambev. Outra que, mesmo tendo em seu cartel algumas publicidades que lembram as brasileiras, busca sair do lugar comum e prepara sempre algo conceitual. Mas as melhores publicidades são as ligadas ao futebol.

E a melhor de todas foi ao ar antes da Copa do Mundo Fifa de 2006. Sob o título de” Bentitos”, ainda hoje é referência de algo tocante, emocionante, inesquecível. São vários posts no youtube. Em um deles, apenas, temos mais de 5 mi de visualizações. Eu mesmo virei fã de carteirinha dessa obra prima da publicidade mundial.
É uma boa maneira de você resumir para aquela sua namorada que não entende por que você ama tanto futebol, a ponto de deixá-la para bater uma peladinha com uma turma de pernas de pau.



Com isso, chamo atenção para termos bem claro, o conceito que desejamos passar com cada planejamento estratégico nosso de cada dia. Todo detalhe deve ser estudado para transmitir sempre o conceito central da marca. Criar uma identidade única para a diferenciação. Particularmente, não sou fã da Quilmes – questão de paladar, preferindo a Heineken desde os tempos da liberação das importações no Brasil, mas nesse quesito – passar uma identidade, dá empate com muitos gols.

A Evolução da Propaganda - Renato dos Anjos



Referência produzida pela Scholz und Friends, uma agência de publicidade alemã.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Nova ordem - Sergio Travassos

A rede canadense FCL, que opera na costa Oeste, assinou protocolo de cooperação com a Sea Choice, organização que promove a produção de frutos do mar de maneira sustentável. Nesse protocolo, a FCL, se compromete a incentivar seus clientes a adquirirem produtos politicamente corretos. Para tanto, está promovendo intenso treinamento de seu pessoal e organizando promoções.

Perfeito. Mas, bem sabemos, que existem perspectivas positivas para o faturamento dessas empresas que adotam tal discurso. Errado? Absolutamente, não.  

Analisando comportamento dos consumidores - Sergio Travassos

Assunto tratado em aula com o professor José Mauro, na cadeira Comportamento do Consumidor, a análise in locco está sendo implementada em duas lojas laboratórios da rede californiana Food Lion. A empresa colocou 120 câmeras de grande detalhamento para analisar o comportamento dos consumidores. O objetivo é descobrir em que momento os clientes decidem pela compra , ou não , de um determinado produto. Assim, preparar melhor operação para convencimento para a compra.

A Food Lion, ainda implantará um software de reconhecimento facial em alguns meses. Com esta ferramenta, poderá estabelecer um relacionamento melhor com este consumidor, oferecendo produtos de seu gosto, descontos, experiências. Loucura? Not. Como diz uma música do Pearl Jam - excelente banda: "it's a evolution, baby".

A rede, informa aos que acham esta pesquisa muito invasiva, que existem cartazes que divulgam tal experiência. Nessa brincadeira, foram mais de 600 mil pesquisas.

Mais um passo a frente - Sergio Travassos

O blog Marqueteiro É Uma Ova! surgiu da vontade de unir vários interesses. O primeiro interesse foi o de criar um espaço de network com os colegas da turma mkt8 do MBA em Marketing da FGV. Em seguida, e buscando estreitar relacionamentos, expor ideias, opiniões, artigos científicos, fatos curiosos, enfim, uma gama de possibilidades ligadas às várias áreas de interesse ou atuação de todos os membros desta turma. Seria mais um passo a frente, buscando a aprendizagem.

Mas existe outro interesse: expandir os horizontes. Assim, o blog, além de ponto de convergência e debate entre os membros do mkt8, também busca propagar os textos para que outros profissionais de marketing, comunicação, administração, dentre outros cursos ligados ao MKT, ou mesmo curiosos, pessoas buscando informações, consumidores em geral, por assim dizer.

E poderemos seguir um pouco além. O Marqueteiro É Uma Ova!, visa, com discussões, debates, brigas, críticas, o melhor desenvolvimento de todos que o acessem - para postar ou ler, e, assim, contribuir para o melhor encaminhamento dos estudos e escambo de conhecimentos de todos. Portanto, indiretamente, contribuir para uma sociedade melhor.

Ah, e para quem está curioso por saber o por que desse nome, Marqueteiro É Uma Ova!, veio da contribuição do professor Claudio Tomanini que, em uma de suas inteligentes explicações acerca da valorização do profissional do marketing, saiu com esse termo para distinguir o joio do trigo.