quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Balotelli: a força de um nome



Segundo o site do Gazzetta Dello Sport, Após duas horas do anúncio da contratação de Mario Balotelli, pelo Milan, o clube Roso-nero já havia vendido cerca de mil camisas com seu nome. O Super Mário, como é conhecido, tem um nome poderoso entre os fãs. Seu mal humor é classicamente hilário e isso atrai os torcedores. Isso, junto ao fato dos dirigentes europeus saberem pensar o marketing estrategicamente, rende lucros, muitas vezes. 

Parece inocência, mas o fator venda de camisas influi demais na hora de investir em um atleta. Contratam X, pois irão ganhar tecnicamente Y e financeiramente W, para fecharem a conta. Existe conexão entre marketing e direção, na maioria das vezes. Bem mais do que vemos aqui no Brasil.

Falta muito para os clubes brasileiros, especialmente os nordestinos, atingirem um nível de profissionalismo ideal para o início de uma mudança real na gestão de suas marcas. Isso, bem sabemos. Quais são os ídolos dos nossos times? Um nome aparece e já é descartado no primeiro abano de verdinhas. 

E, mesmo quando o ídolo de fato existe, como fazer com que o investimento gere retorno financeiro em todas as áreas, se nem camisa personalizada o atleta possui? 

Imaginemos que um clube do Nordeste tivesse feito uma contratação "bomba". Que tal Kaká? Como o torcedor comum reverteria recursos para o clube por esse investimento? Existem várias maneiras. A mais simples seria ele ter uma camisa exclusiva e o torcedor pagaria a mais para ter seu nome e número gravados. Mas nem isso fazemos, querida dúzia de três ou quatro leitores.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

#fazhistoria

Conforme adiantado pelo meu twitter e linkedin, a Penalty, após 11 anos, volta a vestir o São Paulo F. C.. Para celebrar esse investimento milionário (http://www.penalty.com/noticias/noticia_SP.jpg), a fornecedora convoca o torcedor Tricolor a lotar uma arquibancada virtual no seu facebook. 

É a campanha #fazhistoria, que tem tudo para ser um grande sucesso. Para uma empresa que investirá tanto em um clube, a Penalty terá que criar inúmeras ações visando transformá-la em vendas em pouco tempo.

Interessante que o São Paulo fechou com a Penalty (39 milhões de reais por ano até 2015) e o Atlético-MG fechou com a Lupo (por 12 milhões/ano). Isso demonstra que os clubes estão visando mais o dinheiro no caixa que a força internacional da marca.

À primeira vista isso é mais do que correto, óbvio. No entanto, algum deles mediu o interesse do principal agente de um clube: seu torcedor. Conversei com vários torcedores do Galo e todos detestaram a entrada da Lupo e estão temerosos com o desenho, qualidade e capilaridade das vendas.

Agora, só resta relaxar o bigode e esperar. Que serão dois sucessos de vendas, sim, claro, mas...