sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Parasitas do futebol



Muito se fala das torcidas organizadas. Em sua maioria, comentários negativos. Aqui, teço o meu comentário: são grupos terroristas. O mais importante nesse post é dar opinião para a extinção dessas torcidas organizadas que põem terror pelas grandes e, agora, pequenas cidades do Brasil. Apertar onde dói mais: o bolso.

Juntas, as torcidas organizadas, apenas em Recife, faturam mensalmente cerca de 400 mil reais. Tem mais sócios que os clubes que dizem apoiar.

Esses números demonstram dois pontos que destaco. O primeiro, sabem fazer dinheiro às custas da marca do clube. É um CNPJ com marca própria, se utilizando de marcas de outrem para lucrar. Apenas no futebol vemos isso, pois esses grupos se disfarçam de torcedores mas, do ponto de vista do negócio, são concorrentes dos clubes.

Pior, não pagam nada por isso, sequer, ao clube cuja marca fica manchada por arruaças, assaltos, depredações, arrastões, assassinatos. Torcida organizada é parasita dos clubes, sobrevivendo às custas deles e sem pagar royatie algum.

Outro ponto é a incompetência crônicas dos clubes em fazem sócios, os verdadeiros sustentáculos de qualquer associação desse tipo. Não lançam campanhas estudadas, nem reestruturam clubes, não oferecem novidades atrativas.

Portanto, essa celeuma toda em torno das torcidas organizadas pode ser minimizada em (1) tratá-las como grupos terroristas, (2) obrigá-las a pagar 15% de royalties aos clubes, (3) fiscalização total em todo o seu processo, (4) punir clubes e dirigentes que derem ingressos à torcedores ou financiarem viagens, bandeiras, etc, (5) tratarem quem faz algo errado como qualquer cidadão, com punição exemplar, não gastar com esforço policial e soltá-los após o jogo. Além de fichar realmente de todos os envolvidos.

Agora, o governo federal tem que criar e fiscalizar uma linha de crédito para modernização dos estádios para que clubes criem mecanismos de segurança, desde ingressos anuais, até câmeras funcionando, para evitar marginais em seus recintos. 


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Heineken: the candidate


Entrevista para vaga de estágio de uma forma Heineken. Fantástica ideia, planejamento e ação final. Deixa qualquer um fã da marca. Principalmente sendo ela apoiadora de vários grandes eventos desportivos. Como diz um amigo meu: "isso é bom pra tomar uma".



O prejuízo de Sport e Santa Cruz


Assistindo às partidas de Sport e Santa Cruz no último final de semana, pela Copa Nordeste e enquanto a tormenta assolava seus inquietos torcedores, comecei a pensar no quanto cada clube poderia ainda arrecadar com a chegada à uma semi-final. Por sinal, uma semi-final entre os dois clubes de maior torcida em Pernambuco. Quase "frevi" minha cabeça. 

No dia seguinte, analisei bastante as lamentações dos dirigentes e um deles frisou e comentou bastante sobre o prejuízo que o clube teve com as impensadas eliminações, em quase que, Arrudazzo e Ilhazzo. Ele mencionou que o clube poderia, ao chegar à final, ter um faturamento de 1,5 mi de reais.

Ledo engano. Foi muito mais. Afirmo nesse texto que não sou economista, nem matemático, nem tive acesso aos números fidedignos para chegar aos números que elencarei adiante, até porque clube algum os tem.

Antes de chegar aos assustadores números, tenho que citar alguns números, esses reais e facilmente conseguidos no site da CBF. Abrirei abaixo os números dos dois clubes na Copa Nordeste.

Sport Club do Recife

Renda bruta: R$ 791.025,00 (média de R$ 197.756,25)
Renda líquida: R$ 508.266,06 (média de R$ 127.066,51)
Público total: 64.154 (média de 16.038)

Santa Cruz Futebol Clube


Renda bruta: R$ 1.154.515,00 (média de R$ 288.628,75)
Renda líquida: R$ 791.764,64 (média de R$ 197.941,14)
Público total: 91.758 (média de 22.940)

Agora vamos queimar o juízo para falar do prejuízo. O primeiro fato importantíssimo é que em um clássico na semi-final, os ingressos seriam majorados pois, mesmo com transmissão pelas TVs aberta e fechada, sempre temos grandes públicos no Clássico das Multidões. Seriam jogos que, cobrando 40 reais a arquibancada, não seria absurdo algum, dada a motivação inerente a esse clássico.

Outro ponto é que as vendas de produtos dos clubes aumentariam consideravelmente. E nisso, falo dos uniformes oficiais e demais produtos, seja em lojas/quiosques dos clubes ou no mercado em geral. 

Junta-se a isso o aporte das TVs e patrocinadores por se avançar a mais uma fase, patrocínios pontuais, valorização da marca no mercado e também a dos atletas e seus passes, prestígio e contentamento do seu torcedor (muito importante para fazer a roda girar), por baixo, nossos clubes, juntos, deixaram de arrecadar, apenas com a semi-final, cerca de 9 milhões de reais.

Óbvio, que não seria um dinheiro que entraria pelas portas diretamente. Seria uma renda que deixaria contente três bases dos clubes: TV, parceiros e torcida. 

Imagine isso com um dos dois chegando à final? Não coloquei aqui os cálculos, pois seria muito longo e são números imprecisos, apenas o raciocínio é importante nesse post. Um raciocínio que os dirigentes, muitas vezes, não conseguem ter. É por isso que ainda estamos na era da pedra em relação ao negócio do futebol. E não cito isso nem em comparação aos europeus, asiáticos ou estadunidenses. Cito em relação aos clubes do Sul e Sudeste.












terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Efeito Beckham



A Synthesio, elaborou pesquisa que foi publicada pelo jornal francês L´Equipe mostrando o impacto da contratação de David Beckham pelo PSG. Esse estudo buscou medir apenas o interesse pela notícia nas redes sociais.
Beckham gerou 297.055 menções na web, sendo 86% no Twitter, em apenas duas semanas. A Inglaterra lidera com 41.463 menções, seguida pela França com 28.188. Apenas 14% do total foram citações negativas em relação ao jogador.
No âmbito global, a Europa mencionou a transferência de Beckham 95.432 vezes, seguida pela América do Norte (39.691) e América do Sul (15.411). Levando-se em consideração que mais de 3 mil camisas já foram vendidas com o nome dele, promete ser mais um campeão de vendas, mesmo que o futebol não seja mais de alto nível.
Porém é, por si só, uma aula de como escolher um atleta para investir. Ele é uma marca global, bom "menino", apesar das tatuagens. Melhor, extremamente previsível em suas ações, gerando uma tranquilidade para o investidor. Uma aposta inversa à de Baloteli, cujos atos podem gerar enorme repercussão que poderá ou não ser utilizada positivamente.

Cielo deve anunciar novo patrocinador



O atleta da natação César Cielo, deverá anunciar um novo patrocinador para o PRO 16, equipe formada com alguns dos melhores atletas do desporto no Brasil.

Esse novo apoiador se juntará à outras grandes marcas, são elas: Avanço, Embratel, Correios, Audi e Gatorade. Pelo que conversei com algumas pessoas da natação local, a aposta é que uma empresa do setor bancário esteja quase fechando com essa equipe de elite. Estou tentando marcar entrevista com Cielo para colher mais informações e, caso consiga algo, postarei aqui.