Umbro apresenta uniforme do Remo

E a Umbro continua dando um banho de design no mundo do futebol. Na semana passada, a marca inglesa apresentou os uniformes do Clube do Remo, do Pará. Para variar, lindas demais. 

Continuando seu estilo minimalista, com detalhes pertinentes e ricos, a Umbro demonstra que pode voltar a ter o destaque mundial de outrora. Principalmente com o avizinhamento do novo contrato com a Iconix Brand Group Inc., que comprou a marca Umbro da Nike.

O fato é que a Iconix já animou o mercado, pois existe a expectativa de mais investimentos nessa tradicional marca do futebol. Principalmente por que a Umbro será a única marca de performance em futebol. Então, é possível que o portfólio da marca no Brasil seja aumentado com novos acordos com clubes locais. Só para lembrar, a Umbro tem, além do Remo, o Atlético-PR, o Mixto, Luverdense e Cuiabá.

Desporto Rei

Com o tema "Desporto Rei", a Penalty, busca consolidar seu trabalho para se tornar uma grande marca global. A coleção casual aborda os apelidos dados a lances do futebol e sendo esse desporto tratado com reverência pela empresa paulistana.

Ficou muito bela a coleção e abre um novo mercado para essa empresa que, desde que focou o Nordeste como trampolim para voltar a crescer, vem obtendo bons resultados.

A Penalty está fortemente presente no futebol da Argentina e no futsal espanhol. Também vestirá o São Paulo na próxima temporada e deve estar perto do Atlético-MG.

Amanco e sua carona campeã

A indústria de tubos e conexões Amanco, vem crescendo no mercado nacional. Sempre com anúncios bem humorados, vem sendo lembrada e crescendo as vendas. 

Na última semana e hoje, circularam anúncios da Amanco que pegaram carona nos títulos de São Paulo e Corinthians, respectivamente campeões das copas Sulamericana e Mundial FIFA.

O primeiro anúncio, na quinta passada, tirava uma brincadeira com sua maior concorrente a Tigre, aproveitando o fato do São Paulo ter batido o clube homônimo, da Argentina numa final toques policiais. 

Enfim, Não foi algo ao acaso. Repentino. Claro que foi pensado, planejado, até para dar tempo de reservar espaço nos jornais. Mas demonstrou foco na estratégia, principalmente nos anúncios engraçados, com um humor, diga-se, elevado e inteligente. No entanto, ratificou a importância de estar atento ao que acontece em volta e agilidade. Abaixo, outra alfinetada na Tigre, desta feita, aproveitando o bicampeoanto do Corinthians.

Nota dez para a Amanco que, com bom humor, parabenizou dois grandes campeões e ainda alfinetou a sua rival. 

Náutico apresenta nova mascote

E o Náutico tem novo mascote. Calma alvirubros, continua sendo o Timbu. Porém tem linhas mais modernas. O clube divulgou uma campanha para o novo mascote e o escolhido foi esse acima - bonitinho, feito pelo torcedor Ítalo Cavalcanti. O Náutico presenteou o escolhido com mil reais em dinheiro e mil reais em produtos do clube na loja oficial, a Timbushop.

Uma iniciativa que mexeu com o torcedor alvirubro e gerou boa repercussão. O Vice-presidente de marketing do clube, Roberto Varela, nesse momento, está apresentando a mascote à imprensa.

Em primeira mão: Náutico renova com Eletroshoping

O Clube Náutico Capibaribe, único pernambucano na Série A do Brasileiro, fecha um ano positivo com mais uma excelente notícia ao seu torcedor: a renovação do patrocínio da Eletroshoping.

Quem confirmou a notícia que já ventilava nos bastidores foi o Vice-presidente comercial do clube, Pedo Paulo Acioly. "É um acordo que coroou um trabalho de relacionamento bastante positivo para ambas as partes e nos coloca em um patamar que reflete a nossa posição de liderança no estado na atualidade", comemorou.

O atual contrato se extinguia no final do Brasileiro. O próximo contrato deve ser assinado pelo presidente 31 de dezembro desse ano e terá duração de um ano. "Três fatores foram primordiais para o acordo nos termos que solicitamos:  a garantia de se disputar a série A, a Sulamericana e a Arena Pernambuco".

E mais notícias boas devem ser colocadas na árvore de Natal dos alvirubros. Pedro Paulo adiantou que Iquine e Shineray estão em processo semelhante e devem renovar acordos comerciais. Assim, teremos Eletroshoping na barra de camisa e calções na parte frontal, Shineray continuaria nas mangas e Iquine ficaria com barra de camisa e calção, às costas.

Nessa quinta, no Náutico, dirigentes receberão cúpula da Eletroshoping para definir alguns pormenores e o processo de divulgação da renovação. Na gíria local: o Náutico está por cima da carne seca e dará as cartas no mercado.  

Racing-ARG cria oportunidade para sair do ROJO

Muito bacana a criatividade, agilidade e, principalmente, a sensibilidade para perceber uma oportunidade de chamar a atenção de seu sócio para sair da inadimplência. Excelente exemplo de equipe que vem fazendo bom trabalho.

Se o torcedor está no "vermelho", nada melhor que apelar para a rivalidade contra o Independiente, os Rojos, e atiçar seus hinchas. Saiu no http://www.mktesportivo.com/2012/12/racing-usa-rivalidade-contra-inadimplencia-dos-seus-socios/

Seleção “nacional” em baixa

A pesquisa feita pela Stochos Sports & Entertainment e relatada no FB (http://futebolbusiness.com.br/2012/09/paga-mas-nao-leva/), revela em números o que já percebíamos nas discussões sobre futebol nas mesas de bar ou nos estádios: a seleção "nacional" está em baixa.

A pesquisa é antiga mas demonstra que os rumos do futebol nacional devem ser repensados em todos os níveis e em larga escala. Uma revolução deve acontecer para que o futebol vire um bom negócio realmente. E quando digo "bom negócio", é em forma real, bom para todos.

Enquanto a desigualdade nas competições nacionais desmotiva grande parte do público e coloca o Brasil em uma posição ridícula se comparado com outros campeonatos pelo mundo, o afastamento da seleção do seu território, além de inúmeros jogos sem atrativo algum, causa um desinteresse do público.

Isso coloca em cheque a atratividade do negócio para as marcas patrocinadoras do selecionado "nacional". Excetuando-se a Nike, que é lembrada por 46,3% dos mais de oito mil entrevistados, outras marcas passam despercebidas pela lembrança dos torcedores.

A comprovação desse fato é que 40,5% dos entrevistados não conseguiram acertar um patrocinador sequer. 

Agora, não sejamos levianos em acreditar que a culpa é toda da Confederação Brasileira de Futebol - CBF. Ela é a maior culpada, sim. Mas os próprios patrocinadores deveriam repensar suas estratégias de investimento e comunicação.

Cito a Ambev que, com um investimento menor que Itaú e Vivo, consegue ser mais lembrada que ambas, juntas. Talvez seja o fato da marca Guraraná Antarctica estampar em suas latas que é patrocinadora. Talvez seja sua linguagem mais jovial. Talvez seja o bom trabalho de escolha das mídias. Mas serve para pensar. E temos muito a pensar em ativações junto ao torcedor, esse cliente inconstante, como disse Rein.

Nordeste maior que o Brasil

No post anterior, mostramos os ridículos números do futebol nacional em relação às médias de público nas temporadas 2011-12. Enquanto pesquisava os números pela internet, começou a chamar a atenção as médias de público especificamente dos clubes do Nordeste.

Os três nordestinos na série A, Bahia, Sport e Náutico, ocuparam, respectivamente, a 4ª, 6ª e 7ª posições na média nacional. Outro fator foi a segunda posição geral do Santa Cruz, com mais de 24 mil de média no seu estádio.

Então, pensei em comparar as médias de público apenas dos oito principais clubes da região (Santa Cruz, Sampaio Corrêa, Bahia, Sport, Vitória, Fortaleza, Náutico, Ceará), em comparação com as médias da série A, com e sem os nordestinos.

Então, vamos ao exercício de imaginação e matemática. Como dissemos, de acordo com a Globoesportes.com, a média da Série A caiu para 13.010. Se tirarmos os três nordestinos que participaram da Série A nesse ano, a média cairia para 12.366. Uma média que faria o Brasil despencar três posições no ranking da Pluri Consultoria, perseguida de perto pelo Campeonato da Suiça.

Agora vamos ao número que interessa a esse post. A média dos principais clubes do Nordeste seria de 16.583. Algo que alçaria um torneio apenas entre esses times a uma posição ainda fraca no ranking da Pluri, mas à frente do Japão e Brasil, e em 12º lugar. Se incluirmos os dois principais clubes do Norte, Remo e Payssandu, a média do NO-NE seria de 15.329, também acima de uma liga brasileira.

Quero ratificar que esse texto é apenas uma linha de raciocínio, não algo científico como as pesquisas da Globoesportes.com e da Pluri Consultoria. Mas serve para percebermos que se os clubes do Nordeste se propuserem a se organizar, planejar e profissionalizar, poderíamos ter uma liga muito importante internacionalmente e, portanto, um bom produto para ser apresentado ao mercado. Esse é um aviso.

Brasileirico

A Pluri Consultoria preparou uma pesquisa em que comparou as principais ligas pelo mundo. Isso foi em 2011, mas só ganhou repercussão aqui no Brasil em outubro desse ano. 

Para quem não teve acesso a essa pesquisa sugiro darem uma olhadinha nesses links: http://www.pluriconsultoria.com.br/noticia.php?id=898 e no http://www.pluriconsultoria.com.br/uploads/relatorios/os%2020%20campeonatos%20de%20maior%20publico.pdf

Pois bem, o Brasil e seu campeonato nacional, de "Brasileirão", tem apenas o nome. Está mais para "Brasileirico". Ocupa a 13ª posição, já perseguido de perto por competições menos badaladas e atrás das segundonas da Inglaterra e da Alemanha. Uma ridícula média de 14.897.

Poderia piorar? Claro que poderia. Segundo relatório da Globoesporte.com, a média de público do Brasileiro 2012 foi de 13.010. A ocupação média nos estádios nacionais que era de 44%, caiu para 42%, nesse ano.

Seria um sinal de alerta? Claro que não. O alerta foi dado nos idos de 1986, quando pensaram uma competição organizada pelos clubes. A natimorta Copa União, que tentou mudar os rumos do futebol nacional. No entanto, como mudar se as pessoas e a mentalidade elitista é a mesma? 

Acredito que, antes de se construir estádios e concorrer à Copa do Mundo, deveríamos repensar totalmente o modelo de negócio do futebol brasileiro. Algo menos desumano e desigual.

O relatório de uma empresa do grupo Globo, detentora dos direitos de comunicação e rumos do futebol Fuleco, é de assustar e deve ser pensado profundamente, pois isso compromete demais as negociações dos clubes, por exemplo, com seus patrocinadores. 

Para terem ideia, o Corinthians, o Todo Poderoso Timão, levou pouco mais de 25 mil torcedores em média.O Fluminense, campeão atual, fica na 8ª posição com cerca de 12.600 torcedores. O Santa Cruz, pasmem, ficaria em segundo lugar, mas está na 3ª Divisão nacional, com precisos 24.347 torcedores no Arrudão, em média.

Penalty e as novas camisas do Ceará

Enquanto o Santa Cruz não sabe quando será lançada coleção 2013, o torcedor do Ceará, já pode apreciar as novidades da Penalty no principal blog de colecionadores/apreciadores de camisas de clubes de futebol, o Minhas Camisas (www.minhascamisas.com.br).

O novo desenho é justificado pela Penalty como seguindo tendências européias. Importante é que os apreciadores do Minhas Camisas aprovaram. Vejamos se os torcedores do Vovô, aprovam.

E vocês, o que pensam?

Juventude se prepara para centenário

O Juventude, clube do Rio Grande do Sul, preparou uma mega festa para apresentar novidades que devem turbinar a cesta natalina. Em evento que reuniu 400 convidados no UCS Teatro, apresentou a nova coleção dos uniformes, agora fornecida pela Dresch Sports, o selo edição limitada dos Correios e o livro que resume o primeiro século do clube.

Mas as novidades não ficaram restritas ao mundo real. No campo virtual, o clube também apresentou o novo site do clube, elaborado pela X-Neo, que desenvolveu versões para tablets e smartphones.

E para os críticos, o marketing do Juventude tem se saído bem em relação ao seu torcedor. Existem projetos que movimentam a torcida, como a Oficina de Ideias, Almoço do Conselho Jovem, Desfiles, presença na Festa da Uva, Torneio da Criança, Caju Solidário, Chute a Gol e tantos outros.

Muito bom ver um clube que consegue se movimentar em relação ao marketing, ao contrário de tantos outros com mais torcida, maior estádio, mais visibilidade... Por sinal, o selo do centenário é muito melhor que maioria que existe por aí.

Poty renova com Santa Cruz

Mas nem tudo é notícia ruim nos negócios do Santa Cruz. O presidente reeleito, Antônio Luiz Neto, informou em primeira mão que renovou por mais um ano com a Poty (uniforme principal) e Votomassa (uniformes alternativos), marcas do Grupo Votorantim. 

Com isso, a Votorantim, continua a estampar suas marcas na parte frontal em todos os uniformes do clube Coral. Essa foi uma renovação automática mas houve um aumento financeiro do acordo, algo que ainda não foi divulgado. 

Então, serão cinco anos de convivência estreita com o torcedor, pois a Votorantim não apenas estampa as marcas no uniforme, mas mantém camarote VIP no estádio do Arruda e promoções junto a torcedores nos sites e blogs do clube e de sua torcida.

Isso demonstra ao mercado que o clube tem grande potencial, mesmo estando nas camadas inferiores do futebol Brasileiro. Infelizmente, não existe um planejamento profissional de marketing. Fico imaginando se existisse.

Quando lançarão coleção 2013?

O bate cabeça continua no Santa Cruz. O diretor de marketing do Santa Cruz, Luis Vieira, anunciou em entrevista na Globo que o lançamento dos novos uniformes do clube aconteceria numa simples apresentação durante a posse do presidente reeleito.

O problema? Ninguém sabia. Há quem não concorde em misturar os assuntos políticos, a posse, com o marketing, o lançamento dos uniformes. Assim, não existe data definida.

Pior para a Penalty, fornecedora oficial dos uniformes e, pior ainda, para o torcedor. O lançamento de uma coleção é um dos eventos mais aguardados pela torcida de qualquer clube. É a hora de conferir as novidades do "manto sagrado" que será utilizado por um ano inteiro. 

Nesse caso, reflete bem esses últimos dois anos do marketing no Santa Cruz: um turbilhão de desventuras e falta de planejamento. O que, sabemos, não cabe mais em um clube de futebol. 

Todas as teorias e exemplos práticos de como se tratar o cliente, seja ele torcedor, sócio ou parceiro, vão por água a baixo nesse clube. Mas essa é apenas a última situação onde vimos esse erro, pois muitos outros ocorreram em dois anos, causando grande rejeição em se tratando de negócios.

Então, se alguém souber a data, me avisa 30' antes, ok?

Fazendo um golaço solidário

Como o Santa Cruz segue sem um departamento de marketing profissional e atuante, a loja do clube, a Santa Cruz Store!, administrada pela Goal Store!, com sede em Santa Catarina, tenta movimentar algo junto à torcida. 

Lançou a campanha "Fazendo um golaço solidário com o Santa Cruz". A ação servirá para arrecadar alimentos não perecíveis para a Creche Nossa Senhora da Piedade.

A arrecadação irá até o dia 31 de dezembro na Santa Cruz Store, sendo a entrega dos alimentos programada entre os dias 07 e 14 de janeiro de 2013.

A cada 1kg de alimento doado o torcedor irá receber um cupom para concorrer a uma Camisa Oficial do Santa Cruz. 

Será sorteada uma camisa a cada 50kg de alimento arrecadado.

Posto de Coleta:

Santa Cruz Store Av. Beberibe, 1285 - Anexo ao Estádio do Arruda - Bairro do Arruda – Recife/PE Fone: 81 3034 2413

Entrega dos Alimentos:

Instituição Creche Nossa Senhora da Piedade Avenida Ayrton Senna da Silva, 1100 - Piedade Jaboatão dos Guararapes - PE - CEP. 54.410-240 CNPJ. 12.588.232/0001-91 Tel. (81) 3474-1814. Responsável: Silvania.

Braziline aporta no Nordeste

Uma das grandes empresas têxteis do Brasil, a Braziline, foi uma das primeiras marcas a licenciar produtos de vestuário de clubes de futebol. Seu foco sempre foi a qualidade dos produtos e as regiões Sudeste e Sul. Tem em seu portfólio Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense, Botafogo, São Paulo, Grêmio e Warner Bros.

A partir de 2013, ela aporta  no Nordeste, começando a operação pelos três grandes clubes de Pernambuco, Santa Cruz, Sport e Náutico. Após três meses de negociações, os contratos foram fechados em novembro e, até janeiro, teremos as primeiras entregas da marca na região.

Muitos podem pensar que essa é apenas uma operação comum em uma empresa que busca expansão  Mas devemos ir além no pensamento. Os fatores primordiais são dois: o foco das grandes companhias no Brasil e o bolsão de resistência da torcida pernambucana.

O primeiro ponto registrado é a ação da Nike e Adidas, que estão com pensamento estratégico voltado para o Brasil, por seu mercado consumidor crescente e por grandes competições desportivas que se avizinham. 

Por conta desse fator, as grandes companhias buscam controlar lojas e dificultar empresas que produzem o mesmo produto que elas. E linha têxtil é foco principal das marcas. Assim, a Braziline tem tido dificuldades em renovar contratos com clubes ligados, principalmente, à Nike. O que seria uma perda significativa para qualquer uma. Afinal, Corinthians, Internacional, Santos, Bahia, possuem um mercado próprio e imenso.

Então, para onde focar para evitar confronto com grandes marcas fornecedoras de materiais esportivos e em que exista um mercado próprio? A solução foi apresentada pela Travassos Projetos Esportivos, que preparou relatório do mercado importante que as três grandes torcidas de Pernambuco possuem. Afinal, o estado é o único do Norte-Nordeste, onde a torcida local supera as torcidas do Eixo Rio-Sampa.

Esse bolsão de resistência ao Eixo e a mídia forte em cima dos clubes de fora, será utilizado pela Braziline para manter-se no topo quando assunto for linha licenciada. Melhor, demonstra que o fato de não ser prioridade para algumas grandes empresas internacionais não é o fim do mundo e que os clubes locais podem utilizar essa resistência, calcada na rivalidade local, para aumentar receitas.

Dove by You

Excelente iniciativa da Dove para se aproximar ainda mais de suas clientes internautas, a "Dove by you", promete uma boa interação entre marca e seu público. É uma troca muito bacana. Algo simples e que mexerá com sua base na internet.

A marca da pomba será emprestada a todas as formas criativas vindas das clientes. Depois, as demonstrações de carinho serão expostas a toda sua rede no Facebook, que conta com mais de dois milhões de fãs. A cada semana, até o dia 21 de dezembro, teremos uma arte estampando o perfil da Dove. 

http://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/26191/dove-convida-fas-a-criarem-versoes-de-sua-marca.html

Poderoso Timão

O Corinthians esperou um momento oportuno - sua estadia no Japão durante o Mundial de Clubes FIFA, para anunciar o acordo para renovação do contrato com a Nike.  O contrato entre a fornecedora de materiais e o Timão se encerraria em 2014, mas foi prorrogado até 2022 por uma bagatela de 300 milhões de reais. Serão 30 mi ao ano, igualando-se com o patrocínio master que é o da Caixa. No entanto, a Caixa tem contrato até 2014, apenas.

Assim, o Corinthians coloca-se em um patamar acimar de qualquer outro em território nacional e mantém forme seu propósito de se tornar uma marca mundial. Essa meta, sabemos, está muito longe de acontecer porém, tem a Nike como forte protetor.

Assim, a cada ano, fica maior o abismo entre os clubes do EIXO e os restantes, sejam do Sul, Centro-Oeste mas, principalmente do Norte e Nordeste, que precisam se profissionalizar urgentemente ou sucumbirão drasticamente.

Campeonato do Nordeste: romper para crescer

A Copa do Nordeste foi uma das poucas boas novidades que aconteceram no modo de gerir uma competição de futebol profissional no Brasil. Os primeiros torneios remontam aos anos 70, voltando com maior força nos anos 90. No entanto, apenas no início desse século tivemos um modelo campeão de audiência em TV, e público nos estádios, além de aumento considerável de receita para os clubes da região, outrora, miserável.

O grande problema é que não houve rompimento por parte dos clubes. Os dirigentes não sentiam a força do conjunto, não tinham estrutura e nem vontade de agir. Ficaram sofrendo ameaças dos presidentes de federações que, bem sabemos, são os pilares de dos mandatos da Confederação Brasileira de Futebol - CBF.

Os clubes é que deveriam se profissionalizar, criar critérios rígidos e unificados para gestão. O correto seria uma liga com clubes com força de mercado, cito o Santa Cruz, Sport, Náutico, Bahia, Vitória, Ceará, Fortaleza, e alguns convidados e em cidades com condições de comprar a competição.

Outro fator que aflige a todos e que foi a desculpa para o fim da competição rentável foi a falta de um calendário racionalmente sadio. Isso matou rapidamente as possibilidades de continuidade de um produto importante para os clubes da região. Como a CBF também detinha a organização da Copa Nordeste, esta foi extinta.

Com ela, a esperança dos clubes locais em se fazer sentir como força pulsante da resistência aos clubes do Eixo (São Paulo e Rio de Janeiro), sabidamente controladores dos rumos do futebol nacional desde os seus primórdios.

Agora, novamente, tentam resgatar a competição. Novamente com o apoio do Canal Esporte Interativo, que faz um belo trabalho mas não tem uma força comercial atrativa. 

Porém, duvido muito emplacar novamente e enumero  alguns motivos:

1- Como não existe um calendário, clubes ficarão de fora dos estaduais. Em alguns estados, essa competição ainda gera razoáveis recursos.

2- Os próprios clubes se auto sabotam. Explico: não levam realmente à sério a competição, pois não leva a um torneio continental, por exemplo. Então, o Santa Cruz, clube com médias acima de 30 mil pessoas no seu estádio, não coloca 10 mil nessa competição, pois o discurso não motiva a torcida. Também aqui a falta de planejamento estratégico visando longo período.

3- O clube não organiza a competição, ficando a cargo das federações e CBF e, sabe-se, não é algo que interessa.

4- Os clubes não são profissionais. Dirigentes despreparados, muitos são torcedores, que não são capazes de planejar o dia de amanhã. Com exceção de poucos clubes, feito Sport e Náutico, por exemplo, sequer tem uma equipe de marketing para pensar a marca.

5- Por ser a competição organizada pela CBF, ela joga para seus eleitores, as federações. Por isso o critério de merecimento para participar da competição em detrimento do público em estádio e audiência em TV. Assim, teremos o Náutico de fora e o ASA dentro. Um coloca 18 mil no estádio, o outro 3 mil. Repito, o correto seriam clubes de grande potencial, com grandes torcidas, em cidades de grande porte e em estádios com capacidade superior a 25 mil pessoas.

Enquanto não houver uma ruptura, a competição, mesmo sendo transmitida nacionalmente, não deve obter sucesso geral, ou seja, em audiência, lotação, repercussão e volume de negócios. O que é lastimável. Mais ainda pois é uma competição fantástica e com grande potencial.

Aqui no futebol nacional, continuamos buscando favorecer alguns clubes em detrimento dos outros e a seguir o modelo europeu de organização de competições. Deveríamos, ao contrário, seguir o modelo estadunidense, com ligas regionais que vão galgando postos até a final nacional, fortalecendo a rivalidade regional, baixando custos e aumentando lucros. 

Apesar de ninguém falar abertamente, o certo é que clubes do Eixo querem jogar em sua proximidade. Por isso, ligas de voleibol e futsal não incluem clubes do Norte-Nordeste. E no futebol a exclusão se dá pesadamente pelo fator financeiro e suas divisões de cotas.

A culpa é só da CBF e das federações? Não. Os clubes, torcidas e imprensa, também são responsáveis, na medida em que se lamentam quando um clube cai mas quando este tenta se planejar fazem pressão para algo imediato. 

Clubes devem olhar primeiro para seus quintais e organizarem-se internamente. Depois, unirem-se para criar critérios que devem ser seguidos ao pé da letra por todos e, por fim, brigarem para organizar sua própria liga. Quero ver se o Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sul decidirem criar suas próprias ligas, o que aconteceria com o Eixo? Não subestimem o Nordeste e sua fanática torcida.

Enfim, para o Nordestão virar um bom produto, toda estrutura precisa ser modificada e muito.

Furacão x EIXO: a luta que todos deveriam lutar

O Atlético Paranaense declarou guerra contra o EIXO e convocou sua torcida para tornar o time capaz de bons desempenhos na série A. A nova campanha do Sócio Furacão argumenta claramente que clubes do EIXO tem imensa vantagem na disputa de competições nacionais por conta da negociação com TV por conta do pensamento calcado na desigualdade para manutenção das conquistas dos ditos grandes clubes nacionais.

É a primeira vez que um clube declara oficialmente em uma estratégia de venda esse desconforto sentido por todos os clubes fora do EIXO. O Grêmio e o Internacional utilizaram da argumentação mas ela não estava como ponto principal da estratégia de aumentar número de sócios. Ambos buscaram utilizar o tradicionalismo e bairrismo gaúcho nas campanhas e conseguiram excelentes resultados.

Mas o Furacão foi além, no meu modo de ver. Escancarou que existe a desigualdade e que ela é bastante nociva para clubes fora do EIXO. Vou buscar informações com alguém do clube para saber a reação. 

Agora, para quem não se liga muito nos negócios do desporto, informo que o espírito contestador é alma do clube. Nos anos 90, o clube pleiteava uma cota maior de TV. A emissora negava o aumento. Em uma partida válida pela segunda fase do Brasileirão, na Arena da Baixada, jogaria o Atlético contra o Santos. A TV foi barrada e o jogo, que seria transmitido para o maior mercado consumidor do Brasil, São Paulo, teve que ser substituído na grade. 

Depois disso? Um bom aumento na cota. Serve de exemplo para os clubes do Nordeste que, infelizmente, continuam engatinhando em lutar pelos seus direitos, em profissionalizar sua estrutura, em pensar estrategicamente...

Leia mais no: http://www.mktesportivo.com/2012/12/torcedor-do-atleticopr-decidira-quanto-pagar-no-socio-furacao/

O retorno

Há muito tempo me incomodava o fato do blog da turma do MBA em Marketing da FGV está inerte, acéfalo, estancado, paralisado, preso numa solitária terrível. 

Hoje, me deu um verdadeiro "faniquito" para tê-lo funcionando novamente. Para que ele volte a tentar contribuir para a divulgação de ideias, planejamentos, propostas, experiências. Nossas e dos colegas pelo mundo.

Então, a partir de hoje, 7-12-12, iniciarei um trabalho para que o espírito inovador da nossa turma jamais morra ou, pior ainda, seja esquecido. Tentarei postar pelo menos um texto por dia, meu ou que eu acredite ser relevante.

Porém, ratifico a importância de todos os colegas da MKT8FGV, para tentarmos construir algo. Sei que cada um tem participado de momentos importantes em suas respectivas áreas. Então, todos convocados a escrever suas ideias. E sei que todos tem boas ideias, pois conheci um pouco de cada um.