quarta-feira, 2 de junho de 2010

Burger king dá show no boca a boca - Sergio Travassos

Sou fã da Burger King. Adoro engordar um pouquinho nessa rede de fast food. E gosto também de algumas iniciativas. A última deles foi elaborada pela Ogilvy Brasil. A idéia é fazer uma divulgação do Whopper com a "cara" do cliente, partindo do boca a boca - nada mais adeguado. O cliente chega, escolhe os ingredientes que farão seu Whopper e tem uma surpresa quando chega a embalagem. Confiram no vídeo abaixo.

Manaos F.C. abre votação para mascote - Sergio Travassos

Estou prestando consultoria para o Manaos F. C. , o mais novo time do futebol brasileiro.
O Manaos é a mutação do América. Tudo novo. camisa, escudo, nome, conduta, conceito...


Buscamos uma proposta nova. Algo mais local e com apelo social, onde o foco principal não é levantar um título, é formar campeões em cidadania.


Bem, os novos passos já foram dados. O Manaos fechou acordo com um novo talento em design de uniformes esportivos, o estilista Antônio Bordallo, que já fez os uniformes do CRB-AL. Agora, lançam em seu site (http://www.manaosfc.com/) a votação para escolha de sua mascote. Seguindo a busca por aprofundar a raiz amazônica, quem acessar, poderá escolher entre Yawara, Bareh e o Tuki. Ah, para nós de fora da Amazônia, é bom explicar que a Yawara é a onça, Bareh é o jacaré, enquanto o Tuki é o tucano.

Interessante é que a aceitação tem sido muito boa. Então, o eleito será a mascote, mas os dois "perdedores" não serão relegados ao esquecimento. Eles integrarão alguns produtos que estão sendo licenciados.


Vocês também podem votar, basta acessar o site. Só para constar, a Yawara está liderando a eleição com 54% dos votos. Eu já votei.

Plus de marketing - Sergio Travassos

Nas semanas que passaram, alguns sócios do MKT8 receberam do meu e-mail uma planilha com resumos de projetos aprovados pelo Ministério da Cultura e que estou trabalhando para negociar. Mas este post não tem a intenção de fazer uma divulgação desses projetos aprovados pela chamada Lei Rouanet, especificamente. A intenção é discutir o que chamo de "plus de marketing".


 Primeiramente, explico o por quê de chamar "plus de marketing". Imagine sua situação ao perceber que todo o orçamento de seu departamento de marketing esteja comprometido. Isso é fácil de imaginar, claro. Tudo planejado e aplicado adeguadamente. No entanto, em alguns momentos, é interessante investir em outros projetos. Fazer a marca aparecer mais um pouco e criar momentos de relacionamentos com seus clientes.

Aí, pode entrar a Lei Federal de Incentivo à Cultura (no. 8.313, de 23 de dezembro de 1991), a conhecida Lei Rouanet. Ou também a Lei de Incentivo ao Esporte (no. 11.438, 2006), que busca a tão desejada aceleração do crescimento neste setor. Na Lei do Esporte, é dividido em desporto de educação, participação e de rendimento.


Como seria isso? A partir destas leis, a empresa pode destinar, até 4% do imposto devido (renúncia fiscal), da maneira que lhe convier. Pode-se destinar 3% para a cultura e 1% para esportes ou 2-2%, para projetos aprovados nos respectivos ministérios. Assim, o dinheiro dos impostos devidos por sua empresa, voltariam em forma de projetos culturais ou esportivos.

A marca teria exposição em destaque e possibilidade de se conseguir um relacionamento com os clientes ou possíveis clientes. A grande maioria das empresas que participam de tal ação, restringi-se a liberar os recursos devidos e só. No entanto, o correto é também planejar este plus de marketing. Se é uma exposição, a empresa não deve ficar apenas com sua marca exposta ou convite para o lançamento. A empresa deve trabalhar, e isto depende da negociação com a produtora que levou a proposta, para que possa, por exemplo, montar um estande especial para degustação de seu produto e recolhimento de novos cadastros. Vale a criatividade.

Interessante é que ainda existem empresas que não possuem conhecimento destas possibilidades ou, quando possuem, ainda não reconhecem como um movimento tão importante para sua estratégia de divulgação da marca ou aproximação do cliente. Cerca de 4,6% das pessoas jurídicas investem, por exemplo, a partir da Lei do Esporte. Pouco para o que pode gerar de retorno - basta trabalhar bem a estratégia. Imagine seu departamento ter um aumento substancial de recursos para se trabalhar ? Ganham as empresas, os clientes e a sociedade em geral.