quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Nordeste maior que o Brasil


No post anterior, mostramos os ridículos números do futebol nacional em relação às médias de público nas temporadas 2011-12. Enquanto pesquisava os números pela internet, começou a chamar a atenção as médias de público especificamente dos clubes do Nordeste.

Os três nordestinos na série A, Bahia, Sport e Náutico, ocuparam, respectivamente, a 4ª, 6ª e 7ª posições na média nacional. Outro fator foi a segunda posição geral do Santa Cruz, com mais de 24 mil de média no seu estádio.

Então, pensei em comparar as médias de público apenas dos oito principais clubes da região (Santa Cruz, Sampaio Corrêa, Bahia, Sport, Vitória, Fortaleza, Náutico, Ceará), em comparação com as médias da série A, com e sem os nordestinos.

Então, vamos ao exercício de imaginação e matemática. Como dissemos, de acordo com a Globoesportes.com, a média da Série A caiu para 13.010. Se tirarmos os três nordestinos que participaram da Série A nesse ano, a média cairia para 12.366. Uma média que faria o Brasil despencar três posições no ranking da Pluri Consultoria, perseguida de perto pelo Campeonato da Suiça.

Agora vamos ao número que interessa a esse post. A média dos principais clubes do Nordeste seria de 16.583. Algo que alçaria um torneio apenas entre esses times a uma posição ainda fraca no ranking da Pluri, mas à frente do Japão e Brasil, e em 12º lugar. Se incluirmos os dois principais clubes do Norte, Remo e Payssandu, a média do NO-NE seria de 15.329, também acima de uma liga brasileira.

Quero ratificar que esse texto é apenas uma linha de raciocínio, não algo científico como as pesquisas da Globoesportes.com e da Pluri Consultoria. Mas serve para percebermos que se os clubes do Nordeste se propuserem a se organizar, planejar e profissionalizar, poderíamos ter uma liga muito importante internacionalmente e, portanto, um bom produto para ser apresentado ao mercado. Esse é um aviso.


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