quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Seleção “nacional” em baixa




A pesquisa feita pela Stochos Sports & Entertainment e relatada no FB (http://futebolbusiness.com.br/2012/09/paga-mas-nao-leva/), revela em números o que já percebíamos nas discussões sobre futebol nas mesas de bar ou nos estádios: a seleção "nacional" está em baixa.

A pesquisa é antiga mas demonstra que os rumos do futebol nacional devem ser repensados em todos os níveis e em larga escala. Uma revolução deve acontecer para que o futebol vire um bom negócio realmente. E quando digo "bom negócio", é em forma real, bom para todos.

Enquanto a desigualdade nas competições nacionais desmotiva grande parte do público e coloca o Brasil em uma posição ridícula se comparado com outros campeonatos pelo mundo, o afastamento da seleção do seu território, além de inúmeros jogos sem atrativo algum, causa um desinteresse do público.

Isso coloca em cheque a atratividade do negócio para as marcas patrocinadoras do selecionado "nacional". Excetuando-se a Nike, que é lembrada por 46,3% dos mais de oito mil entrevistados, outras marcas passam despercebidas pela lembrança dos torcedores.

A comprovação desse fato é que 40,5% dos entrevistados não conseguiram acertar um patrocinador sequer. 

Agora, não sejamos levianos em acreditar que a culpa é toda da Confederação Brasileira de Futebol - CBF. Ela é a maior culpada, sim. Mas os próprios patrocinadores deveriam repensar suas estratégias de investimento e comunicação.

Cito a Ambev que, com um investimento menor que Itaú e Vivo, consegue ser mais lembrada que ambas, juntas. Talvez seja o fato da marca Guraraná Antarctica estampar em suas latas que é patrocinadora. Talvez seja sua linguagem mais jovial. Talvez seja o bom trabalho de escolha das mídias. Mas serve para pensar. E temos muito a pensar em ativações junto ao torcedor, esse cliente inconstante, como disse Rein.

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