sexta-feira, 14 de maio de 2010

Bom Negócio Futebol Clube - Sergio Travassos

Como entrar para o melhor time do mundo, o  Bom Negócio Futebol Clube? A tendência é que marcas que invistam em futebol aumentem sua visibilidade, retorno de mídia e, em conseguência de um trabalho transmídia bem feito, isto se reflita nas vendas - óbvio. Assim, um negócio que já era muito positivo (quando bem feito, claro), torna-se ainda melhor com a aproximação da Copa do Mundo Fifa.

Esta valorização das marcas já está acontecendo e tende a se massificar, afinal, o Brasil país do futebol, será ainda mais um bom negócio com a aproximação da Copa do Mundo, não a da África, mas a do nosso rincão em 2014.

Mas, para ganhar a confiança, renovar a marca, aparecer mais, tem-se que investira apenas na Copa Fifa? Ou, em uma quantia um pouco menor, investir em alguma das seleções? Não. Não é necessário desenbolsar milhões nos dois casos acima. Pode-se, com uma quantia menor, estar presente no "desporto bretão" e, indiretamente, ser lembrado durante este evento.

Aí, entra em prática um exercício de Lógica (lembrando das aulas do professor e filósofo Roberto "Totó"). "Se não posso investir na Copa do Mundo, poderei investir no Campeonato do Nordeste" ou "Se não tenho verba para investir na Seleção Brasileira, poderei investir no Santa Cruz F.C.", por exemplo. Assim, a empresa pode manter-se forte nesse universo paralelo chamado futebol.

Empresas que antes não investiam nesse segmento, resolveram firmar negócios com o desporto com maior cobertura e interesse no país, tais como: Seara, Poty e Votomassa, NeoQuímica, Bozzano, Medlley,  Avanço, BMG, Assim, Primor, OAS Engenharia, Iquine... E o retorno de algumas outras marcas aos gramados, cito BomBril e Coca-Cola (que voltou com força ao futebol brasileiro), casos de sucesso em décadas passadas utilizando o futebol como aporte importante. Serão estas - além de outras que correrem para se mobilizar, as empresas que estarão na mente da população brasileira ao fim da Copa do Mundo no Brasil 2014.

Estas empresas que seguirão o exemplo de marcas sólidas como Adidas, Coca-Cola, Nike, Hyundai, Kia, Castrol, Sony, McDonald's, Visa, dentre outras, que souberam se utilizar, em suas várias áreas de atuação, desta ferramenta de negócios para serem ainda mais aceitas e, até, exigidas dentro de casa ou  estampada no "manto sagrado" do seu time favorito.

Marcas que se tornaram populares e referenciais em seus segmentos. Pois no desporto, em especial o futebol no caso tupiniquim, a marca dissemina-se mais facilmente, melhora a imagem da empresa, comunica-se melhor com clientes atuais e futuros, rejuvenesce, alimenta orgulho e motivação dos funcionários.

Como disse Darren Marshall, "o retorno de uma marca ou produto envolvido em patrocínio de eventos esportivos é quatro vezes maior do que o de uma boa campanha publicitária". Isso em 1994. Agora, com o advento das mídias sociais e a transmídia, essa sentença está ainda mais real. Então, é hora das empresas iniciarem ou aumentarem investimentos nesse segmento , aliada a uma plataforma de convergência organizada para divulgação e fechamento de negócios, para correrem para o abraço. Ou, pelo menos, para não correrem riscos em um futuro próximo, de verem suas concorrentes ocupando o sofá e a mente do seu cliente. Aí é um gol contra.

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