A pesquisa feita pela Stochos
Sports & Entertainment e relatada no FB
(http://futebolbusiness.com.br/2012/09/paga-mas-nao-leva/), revela em números o
que já percebíamos nas discussões sobre futebol nas mesas de bar ou nos estádios:
a seleção "nacional" está em baixa.
A pesquisa é antiga mas
demonstra que os rumos do futebol nacional devem ser repensados em todos os
níveis e em larga escala. Uma revolução deve acontecer para que o futebol
vire um bom negócio realmente. E quando digo "bom negócio", é em
forma real, bom para todos.
Enquanto a desigualdade nas
competições nacionais desmotiva grande parte do público e coloca o Brasil em
uma posição ridícula se comparado com outros campeonatos pelo mundo, o
afastamento da seleção do seu território, além de inúmeros jogos sem atrativo
algum, causa um desinteresse do público.
Isso coloca em cheque a
atratividade do negócio para as marcas patrocinadoras do selecionado
"nacional". Excetuando-se a Nike, que é lembrada por 46,3% dos mais
de oito mil entrevistados, outras marcas passam despercebidas pela lembrança
dos torcedores.
A comprovação desse fato é que
40,5% dos entrevistados não conseguiram acertar um patrocinador sequer.
Agora, não sejamos levianos em
acreditar que a culpa é toda da Confederação Brasileira de Futebol - CBF. Ela é
a maior culpada, sim. Mas os próprios patrocinadores deveriam repensar suas estratégias de investimento e comunicação.
Cito a Ambev que, com um
investimento menor que Itaú e Vivo, consegue ser mais lembrada que ambas, juntas. Talvez seja o fato da marca Guraraná Antarctica estampar em suas latas
que é patrocinadora. Talvez seja sua linguagem mais jovial. Talvez seja o bom
trabalho de escolha das mídias. Mas serve para pensar. E temos muito a pensar em ativações junto ao torcedor, esse cliente inconstante, como disse Rein.
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