Segundo o site do Gazzetta Dello Sport, Após duas horas do anúncio da contratação de Mario Balotelli, pelo Milan, o clube Roso-nero já havia vendido cerca de mil camisas com seu nome. O Super Mário, como é conhecido, tem um nome poderoso entre os fãs. Seu mal humor é classicamente hilário e isso atrai os torcedores. Isso, junto ao fato dos dirigentes europeus saberem pensar o marketing estrategicamente, rende lucros, muitas vezes.
Parece inocência, mas o fator venda de camisas influi demais na hora de investir em um atleta. Contratam X, pois irão ganhar tecnicamente Y e financeiramente W, para fecharem a conta. Existe conexão entre marketing e direção, na maioria das vezes. Bem mais do que vemos aqui no Brasil.
Falta muito para os clubes brasileiros, especialmente os nordestinos, atingirem um nível de profissionalismo ideal para o início de uma mudança real na gestão de suas marcas. Isso, bem sabemos. Quais são os ídolos dos nossos times? Um nome aparece e já é descartado no primeiro abano de verdinhas.
E, mesmo quando o ídolo de fato existe, como fazer com que o investimento gere retorno financeiro em todas as áreas, se nem camisa personalizada o atleta possui?
Imaginemos que um clube do Nordeste tivesse feito uma contratação "bomba". Que tal Kaká? Como o torcedor comum reverteria recursos para o clube por esse investimento? Existem várias maneiras. A mais simples seria ele ter uma camisa exclusiva e o torcedor pagaria a mais para ter seu nome e número gravados. Mas nem isso fazemos, querida dúzia de três ou quatro leitores.
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